segunda-feira, 3 de setembro de 2007

TRABALHANDO COM O VÍDEO FILTRO SOLAR

Para iniciarmos o comentário sobre o trabalho com o Vídeo Filtro Solar gostaria que você entrasse em contato com vídeo abaixo.
Então vamos lá, agora assista ao vídeo!

Observe que o vídeo ressalta questões das quais deveríamos nos ater para desfrutar de uma melhor qualidade de vida, assim poderia ser utilizado no trabalho dos conteúdos: Auto-estima; Motivação; Inteligência Intrapessoal e Interpessoal, Resiliência, dentre outros.
Desta forma, se pode perceber que com um determinado vídeo, abre-se um “leque” de oportunidades de abordagens temáticas.
Muitas vezes se faz importante conhecer alguns detalhes sobre o vídeo, para além do que se está assistindo na projeção, possibilitando, assim, descobrir outras abordagens, implícitas, possíveis de serem trabalhadas. Parece confuso, mas você irá entender o porquê disso.

“Muita gente conhece o discurso musicado “Filtro Solar”, na voz de Pedro Bial, lançado no Brasil no último programa Fantástico de 2003, pela Rede Globo de televisão. Mas o que pouca gente sabe é que a origem desse texto remete ao jornal americano Chicago Tribune, em uma crônica de autoria da colunista Mary Schmich, publicada em 1º de junho de 1997 e originalmente entitulada “Advice, like youth, probably just wasted on the young” [Conselhos, assim como juventude, provavelmente desperdiçados pelos jovens].
A crônica inocente se espalhou pela Internet e pelo mundo, gerou até boatos e confusões, e ainda em 1997 acabou ganhando uma versão musical na Austrália através do diretor de cinema Baz Luhrmann, que estava preparando um álbum de coletânea com reinterpretações de músicas de seus filmes e produções de palco. Com as palavras da crônica lidas na voz do ator Lee Perry ao som de uma batida suave, o trabalho gerou a inspiradora trilha musical entitulada “Everybody's Free (To Wear Sunscreen)” [Todos São Livres (Para Usar Filtro Solar)] naquele álbum. Em 1999, uma adaptação da faixa, editada de 7 para 5 minutos, se espalhou pelas rádios dos Estados Unidos e se tornou um grande sucesso. Em 2003, Pedro Bial gravou no Brasil a declamação de sua tradução deste texto para o português, tendo ao fundo a mesma música da versão americana”. (Fonte: http://www.mhavila.com.br/topicos/etc/filtro_solar.html)
Quando é ressaltado que o vídeo se espalhou pela Internet, causando boatos e confusões, isto é remetido ao seguinte fato: tudo começou quando a jornalista Mary Theresa Schmich publicou em sua coluna no Chicago Tribune um texto revigorante contendo conselhos simples de como aproveitar a vida. Certo leitor, cativado com as palavras, enviou este mesmo texto, por e-mail para os amigos. Estes amigos, do mesmo modo, ficaram emocionados e remeteram para outros amigos. Imediatamente a mensagem havia sido disseminada como um vírus, “fora de controle”, de Los Angeles à Nova York até que certa pessoa decidiu creditar a autoria ao novelista Kurt Vonnegut, que posteriormente foi utilizada em um discurso aos formandos do MIT (Massachusetts Institute of Technology). O MIT então, começou a receber milhares de e-mails enaltecendo o professor e seu discurso.
Vonnegut não tinha conhecimento de nada, do que estava acontecendo. Admitiu com humildade que o texto não era seu, e que não tinha a mínima idéia de onde tinha surgido.
Mary Schmich, a verdadeira autora, descobriu que a sua coluna havia se transformado em uma verdadeira febre na rede. Ela entrou em contato com Vonnegut e o enigma da autoria foi desfeito.
Você pode entrar em contato com o depoimento da autora por meio da introdução do livro: SCHMICH, Mary. Filtro Solar; Tradução Pedro Bial, Cláudio Figueiredo (prefácio). Rio de Janeiro: Sextane, 2004.


VOCÊ JÁ UTILIZOU ESTE VÍDEO EM SUA AULA OU PALESTRA?
CONHECIA ESTA HISTÓRIA SOBRE A AUTORIA DA CRÔNICA?


Pois bem, tendo conhecimento deste fato, se torna possível trabalhar com este vídeo, questões sobre: plágio, ética, conduta, valores, comportamento humano, a dinamicidade da disseminação de uma informação por meio eletrônico, entre outras. Constituindo-se em uma excelente estratégia de ensino para se trabalhar competências, principalmente no que se refere a dimensão “Atitude”.